Se Desassosegue também

Ilheense Desassosegado é onde se publica escritos por mim e nossos membros (traduções e/ou artigos de outros sites da Web) apresentamos artigos, fotos e outros para leitura, publicação ou uso Copyleft.
Todos aqui podem ter o interesse de aprender mais, cooperativamente e coletivamente. Nosso objetivo não é ensinar ou de ser tutor, mas o intuito é melhorarmos coletivamente, assistindo-se mutuamente e medrarmos através de um fluxo constante de informações. Acreditamos que "Information want to be free" (a informação quer ser livre) e tornamos ela livre através do corpo-a-corpo comunicativo emergido a partir do jogo educativo de modificações, disecagens, ajustes e discussões.
Enfim, tentativas frutíferas para compreender a tecnologia à nossa volta e dar novos propositos para ela, bem como inserir-lá nas visões criativas individuais. Discutir abertamente qualquer coisa e tudo em nossos artigos, e secções. Não venham esperando um tutorial gratuito na suas áreas de interesse pessoal ou você vai ficar desapontado. Lembre-se, isto não é um restaurante com congeladores abarrotados de conhecimento para que você simplesmente puxe para fora algo pro seu menu livre, mas sim uma pequena clareira nessa selva, onde uma enorme quantidade de missionários-eletrônicos, libertadores, artesãos-combatentes e mulheres entrem para compartilhar, intercambiar e difundir essas informações.
E encontrar-se, livre e/ou modificado depois disso.
Nada mais.
Bem-vindos ...

domingo, 14 de junho de 2009

Objetividade?

E ai eu cheguei junto. Dancei, sorri, ela sorriu, feliz, ficou fazendo caras e bocas e depois me deu a noite inteira de conversa. Na hora do vamos ver não quis, disse que tinha namorado, prontamente retrucado que não sou ciumento.
Acho que foi o “que não sou ciumento” que melou o clima. Ou será que foi realmente o fato de ela ter namorado? Ou alguma merda que falei no meio do caminho. Enfim. Que conversa de mulherzinha, mas é foda, ela me fez sorrir a noite toda, me fez achar que íamos dormir juntos, jogou todo o seu charme e depois disse que tinha namorado. É cada uma.
Diante dessa situação me pergunto se realmente seria ruim se as pessoas fossem sinceras logo de cara uma com as outras. Coisa do tipo: “Oi, prazer, Jimbow”. Dois beijinhos. “Prazer, Clara”. Um belo sorriso de ambas as partes, engatando logo um “Já estava há um bom tempo te curtindo ali, a distância. Resolvi encurtar. Essa globalização não tá com nada, o negócio é regionalizar” e ela responde “Totalmente de acordo, a distância torna tudo muito impessoal”. Você manda outra: “Tou no auge da vibe do whisky, tem uma pedra em cima do morro, e ai, rola?” E ela pode responder: “Quando for amanhã, vamos lá hoje!”.
O que vale é a objetividade da coisa. Se a gata estiver “namorado” ela já manda essa do “namorado” porque vai saber suas intenções afinal, ninguém fica conversando a balada toda para virar melhores amigos. O problema é que o ritual do acasalamento animal insiste em permear a sociedade homo sapiens.
Seria interessante se a conversa fosse plenamente desenvolvida na fila para pagar a conta, que as vezes é bem extensa, dentro do carro a caminho da casa do amor, antes e durante, no melhor estilo sincero-romântico-tarado, com carinho e beijinho de despedida. Pode até ser que desse namoro afinal de contas, química é foda.

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