Se Desassosegue também

Ilheense Desassosegado é onde se publica escritos por mim e nossos membros (traduções e/ou artigos de outros sites da Web) apresentamos artigos, fotos e outros para leitura, publicação ou uso Copyleft.
Todos aqui podem ter o interesse de aprender mais, cooperativamente e coletivamente. Nosso objetivo não é ensinar ou de ser tutor, mas o intuito é melhorarmos coletivamente, assistindo-se mutuamente e medrarmos através de um fluxo constante de informações. Acreditamos que "Information want to be free" (a informação quer ser livre) e tornamos ela livre através do corpo-a-corpo comunicativo emergido a partir do jogo educativo de modificações, disecagens, ajustes e discussões.
Enfim, tentativas frutíferas para compreender a tecnologia à nossa volta e dar novos propositos para ela, bem como inserir-lá nas visões criativas individuais. Discutir abertamente qualquer coisa e tudo em nossos artigos, e secções. Não venham esperando um tutorial gratuito na suas áreas de interesse pessoal ou você vai ficar desapontado. Lembre-se, isto não é um restaurante com congeladores abarrotados de conhecimento para que você simplesmente puxe para fora algo pro seu menu livre, mas sim uma pequena clareira nessa selva, onde uma enorme quantidade de missionários-eletrônicos, libertadores, artesãos-combatentes e mulheres entrem para compartilhar, intercambiar e difundir essas informações.
E encontrar-se, livre e/ou modificado depois disso.
Nada mais.
Bem-vindos ...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

E se os Sistemas Operacionais fossem mulheres?

Linux é uma mulata gostosona mas meio feia de rosto com quem voce tem que conversar horas no boteco sobre ecologia e o embargo a Cuba antes de levar pra cama.Mac é uma patricinha, linda mas cheia de vontades, só sai com quem tem carro importado. Todo mundo admira mas poucos tem acesso.

Windows XP é uma baixinha ninfomaniaca que bebe demais, vomita no seu sapato e desmaia na porta do quarto. Todo mundo pega, mas na hora H falha.

Windows Vista é a mesma baixinha de salto plataforma, implante de silicone e um amigo gay que nao desgruda dela e não deixa ela beber tanto. Mais bonita que a XP, mais segura, mais complicada, mas no fundo é a mesma coisa.

Arnaldo Jabor

Grafites Alucinantes

Alguns gratifes feitos ao redor do mundo que são ultra bem feitos. Feitos em faixadas e em muros das ruas...


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Rio será primeiro estado 100% coberto por banda larga gratuita, diz Cabral

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou nesta sexta-feira, 26, que o estado será o primeiro totalmente coberto com internet em banda larga gratuita, ao inaugurar o serviço nos bairros de Ipanema e do Leblon, do secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso.

Os moradores de Copacabana, da Favela Dona Marta e da Cidade de Deus já tinham acesso à internet em banda larga gratuita. Segundo Cabral, em pouco tempo, o serviço será estendido à Rocinha e à Baixada Fluminense. Na avaliação do governador, o Rio vem fazendo uma revolução silenciosa, ao promover a inclusão digital gratuita. "Hoje as nossas escolas já estão quase todas com acesso gratuito ao serviço da internet em banda larga e são ícones de inclusão digital", disse durante solenidade realizada na Praia de Ipanema, na zona sul da cidade.

Segundo Cabral, o governo fluminense já dispõe dos R$ 4,5 milhões necessários para levar o serviço gratuito ao subúrbio a partir da Avenida Brasil, abrangendo todas as comunidades adjacentes. "É uma alegria muito grande que o Rio de Janeiro possa se transformar muito rapidamente na cidade da inclusão digital. E o estado também, com a Baixada Fluminense e o interior. É uma revolução."

A Coordenadoria dos Programas de Pós-Graduação e Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) é responsável pela parte técnica do programa Orla Digital. As informações são da Agência Brasil.

domingo, 28 de junho de 2009

10 músicas em versões Nerd

Achei essa no Blog do Cassano.
10 músicas em versões Nerd

1. Pen drives me crazy
2. Rock around the overclock
3. Quando o Sun bater no Windows do teu quarto
4. Backup (Yesterday)
5. Flashdance, Flexdance e Javadance
6. Another Wii in the Wall
7. Me apaixonei pelo avatar errado
8. We will iPod you
9. Opera Mobile do Malandro
10. F1! (Help!)
Adotei em minha casa desde 2007 o 'esquema' de neutralizar o carbono emitido por nós - isso mesmo, minha casa é carbon free. Ainda temos muito o que fazer aqui em casa com relação ao consumo, desperdício, o lixo e etc... Mas vou dar um how to pra vocês usar o mesmo método na casa de vocês e façam da sua casa carbon free também.
1º - Acesse o site Iniciativa Verde, e com a Calculadora de carbono calcule quanto carbono sai de sua casa. Este site te dará uma resposta em quantidades de árvores que você deve plantar.
2º - Depois de saber quantas árvores você tem que plantar para neutralizar o carbono acesse o site Click Árvore faça o seu cadastro e plante as arvores clicando na imagem PLANTAR.
3° - Tem também o site gringo The Rain Florest no esqueme clique e plante. Ajude a protejer os ecossistemas naturais.
E pronto sua casa estará neutralizando o carbono emitido por ela... Agora você fez dela carbon free também.
Pratique o que você prega.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

RapidShare multado em 34 milhões de dólares



Por Peçanha


A corte regional de Hamburgo, na Alemanha, multou o site de troca de arquivos RapidShare por hospedar músicas ilegalmente. De onde eles tiraram essa ideia de conteúdo pirata no RapidShare? Eu jurava que os quase 3 milhões de usuários do site compartilhavam somente fotos de família e filmes caseiros feitos em celular. Que “surpresa”.

Processados pela GEMA, uma instituição que representa 65 mil compositores e músicos ao redor do mundo, a RapidShare ainda será obrigada a impedir que qualquer uma das 5 mil músicas do acervo da entidade sejam disponibilizadas em seu site, uma tarefa bem difícil, já que muitas vezes essas músicas são enviadas em arquivos .zip com senha.

Toda vez que um julgamento como esse acontece eu sempre tenho a impressão de que algo está muito errado ou alguém está recebendo muito bem para isso (o que também é errado). Como você pode culpar um site de hospedagem de arquivos pelo conteúdo que outras pessoas colocam nele? É uma discussão que já dura anos, mas geralmente quem sai ganhando são as grandes gravadoras e empresas do setor.

Então, vocês acham esse tipo de sentença justa?

Link: Ouch! German Court Slams Rapidshare With $34 Million Fine (TechCrunch)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Industrial Virtual Reality Expo & Conference (IVR Expo 2009)

Começou no Japão a Industrial Virtual Reality Expo & Conference (IVR Expo 2009) no Tokyo International Exhibition Center(Tokyo Big Sight). A exposição vai do dia 24 ao dia 26 deste mês. Veja uma amostra do que se pode ver por lá.






O deslocamento da libido para o social e a mídia

Entre as mudanças ocorridas nas famílias a partir dos anos 60 está a perda do seu poder regulador, da privacidade do casal e uma hipótese preocupante: a mídia passa a ter função de juízo crítico.

Por Rubens Zaidan

O telefone da Redação de uma emissora de tevê toca insistentemente. Do outro lado, uma voz ansiosa.

"É o seguinte: tem um vizinho ameaçando a minha família. Ele bebe muito, não gosta do barulho das crianças. Discutimos várias vezes e agora ele ameaça invadir minha casa. Vocês podem mandar uma equipe pra cá?"

O jornalista, surpreso, dividindo a atenção entre a conversa e o texto incompleto, teve calma suficiente para perguntar:

- Você chamou a polícia?

- Polícia?! Não, ainda não!

- A gente só faz reportagem e registra o que está acontecendo. E se ainda você corre perigo de sofrer uma agressão, tem que chamar a polícia.

O diálogo, rigorosamente verdadeiro, é mais um pequeno exemplo da importância da mídia, no dia–a–dia das pessoas. Batendo na mesma tecla, mas em outro tom, é importante refletir sobre o papel e a função dos veículos de circulação e comunicação de massa.

E para cada um de nós, como fica a função da mídia dentro de nossas cabeças? Até que ponto mexe com a nossa privacidade? Com as referências familiares e sociais?
O que se sabe é que todo dia estamos "respondendo" de alguma forma aos estímulos, propostas e "ordens" dessa indústria cultural " especialmente a tevê " que nos induz a adotar um novo bordão (lembra dos bordões que Jô Soares e Chico Anysio criaram ao longo dos anos?) ou utilizar um tipo de roupa, de carro. Sem contar, os modismos criados pelas telenovelas, que se infiltram subliminarmente no inconsciente. Basta observar como as tramas da novela das oito da Globo acabam sendo referência para pessoas que vivem problemas semelhantes aos dos protagonistas.

Novela com muita separação de casais, por exemplo, é batata. Logo, logo, uma porção de gente acaba indo pelo mesmo caminho. Quantos divórcios ou desquites, não teria provocado na época "Malu Mulher", por exemplo, que escancarou a justa bandeira dos direitos femininos? Daí a tentativa (não aceitável) de controle político do veículo por todos os governos por causa da eficiência do sistema audiovisual.

Já pensou usá–lo para fazer uma "revolução cultural" no País, com programas educacionais? Quem gosta desse assunto, não pode deixar de ver o filme "Boa Noite, Boa Sorte", dirigido pelo ator George Clooney, que mostra a importância de uma equipe de jornalistas da CBS, liderados pelo âncora Ed Murrow, na luta contra o famigerado senador Joseph McCarthy, que via comunistas em todo lugar.

José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, "que durante décadas implantou a Rede Globo e criou o exaustivamente copiado 'padrão Globo de qualidade'", é um dos poucos homens de mídia que sabia exatamente o que estava fazendo: "condicionando" platéias e cativando audiências.

Plim…Plim… associa a imagem da Globo, com som marcante, cores quentes, tal qual um Pavlov moderno, que se socorreu em Skinner também (conscientemente), para gerar comportamentos desejados. A emissora sempre procurou cumprir o que prometia para não frustrar o telespectador. Prometia um presentinho e sempre dava para criar hábito e dependência. O telespectador, é bom lembrar, é bombardeado também pelos técnicos de publicidade, que associam os produtos em promoção nos comerciais a imagens prazerosas (comida, sexo, belas paisagens) para aumentar o consumo.

Vance Packard, no clássico, "Arte de Convencer", explica como é possível a pessoa comprar um refrigerante ou uma marca de cerveja induzido, inconscientemente, pela carência de carinho, sexo ou poder. Atualmente, a publicidade vende também a inclusão social e os segundos de celebridade.

O próprio Boni acreditava que os modismos criados pela TV eram temporários e não ameaçavam a "integridade" dos telespectadores. Será?

A coisa se complica quando a gente aprofunda um pouco mais o papo e verifica que a mídia tem tudo para ocupar um dos conceitos que a Psicanálise chamou de "constelação familiar". A TV pode tomar o lugar, na mente das pessoas, do pai, mãe ou parentes íntimos?

Teses de especialistas mostram que entre as mudanças ocorridas nas famílias a partir dos anos 60 está a perda do seu poder regulador, da privacidade do casal e o que é mais preocupante: há uma hipótese de que a mídia passa a ter função de juízo crítico.

E por aí vai: nos anos 70 a publicação da intimidade familiar e de lá para frente, veio a publicação da vida íntima, privada e particular. É uma coisa complicada, para especialistas que acreditam no deslocamento da libido para o social e os meios de comunicação… Com a chegada da internet então, surge mais uma tecnologia a se apropriar das atividades imaginárias.

Da próxima vez que assistir TV, mexer no computador, desconfiar de uma manchete esquisita, não se esqueça, portanto, de que nem tudo é o que parece. Principalmente no mundo encantado das mídias.

Por que não criamos um banco open source?

Imagine um banco comum. Mas como uma diferença: um banco open source, para praticar um capitalismo colaborativo, sem fins lucrativos. Um Wikibanco, onde o correntista é também acionista.

Por Roberto Cassano

Basta pôr a cabeça para fora de nossas janelas para percebermos que estamos cercados de instituições falidas. O comunismo nunca veio e já foi. Nosso Governo, nosso modelo republicano constitucional foi milimetricamente projetado para nunca, jamais, funcionar direito. O capitalismo está aí, firme e forte nos drive–thrus piscantes e nas crianças cheirando cola. As ONGs sofrem, em geral, de uma brutal miopia. Só enxergam o que querem, ou se afundam numa utopia disfuncional.

Só uma coisa parece funcionar, pelo menos para quem, como eu, acompanha de perto tanto o mundo dos flanelinhas nas calçadas como o universo virtual da internet: a criação colaborativa. O Wikimundo.

A Wikipedia, enciclopédia aberta em que qualquer um pode alterar ou inserir conteúdo e que qualquer um pode consultar e reproduzir, é apenas um dos mais recentes exemplos de um capitalismo sem fins lucrativos. Um capitalismo colaborativo. Desde seu nascimento, a World Wide Web tem dependido tanto dos bilhões de dólares que escoam pelas bolsas de valores como do esforço de abnegados visionários que criam as coisas não (só) pensando em ficar rico, mas em compartilhar coisas legais. Em permitir que o mundo (afinal, SEU mundo) seja melhor. Mais simples. Mais rápido. Mais bonitinho. Mais cool.

Nenhum desses grupos - da força–tarefa por trás do DIVx, o equivalente ao MP3 para filmes e vídeos aos pingüins fanáticos do Linux - abre mão das mecânicas capitalistas. Todos têm uma paixão inata por tecnologia e pelas maravilhas da grande indústria. Todos usam marketing, e, à medida em que se profissionalizam, acabam por constituir empresas praticamente comuns.

Neste ponto, muitos são cooptados pela máxima perversa do “o objetivo é o lucro”, ou pela raiz–de–muitos–males do “retorno máximo para o acionista”. Mas nem sempre é assim. E nem precisa ser. É possível obter o lucro sem explorar o próximo. É possível gerar riqueza e distribuí–la. É possível que esse “acionista” seja a gente.

Imagine um Wikibanco. Para todos os efeitos, um banco comum. Tem produtos, serviços, tecnologia, recolhe o dinheiro de seus correntistas e o aplica em empresas, manipula em títulos, mercados. Enfim, um banco. Digamos que, como todo banco nesse País, ele dê, sei lá, R$ 1 bilhão de lucro no final do ano. O que fazer com esse dinheiro? Lembre–se que, como falamos de lucro, todos aqueles que trabalham na operação já receberam seus (justos) salários. Não estou propondo filantropia aqui. Trabalhou, ganhou.

E aí? Um banco normal reinvestiria parte dessa bolada e outra parte seria embolsada por seus acionistas (em geral, uma família trilhardária e centenas de pequenos investidores). Mas poderia ser diferente. E se essa grana toda (fora o reinvestimento) fosse toda distribuída a seus milhares de correntistas? Teríamos aí a figura do correntista–acionista. E nada mais justo! É o dinheiro dos correntistas que faz o banco. Com esse retorno acabaríamos chegando, por um equilíbrio natural, a valores justos de tarifas, serviços etc. Um banco do bem.

Será que ele funcionaria? Será que a ânsia colaborativa dos correntistas–acionistas permitiria que ele fosse lucrativo? Será que os administradores (eleitos ou auto–impostos como o pai da Wikipedia) resistiriam à tentação de embolsar algum dindim a mais? Só tentando.

É possível ser ético. É possível fazer o bem. A gente só não está acostumado a isso. Mas se dá para fazer até um banco que gera e distribui riqueza, que seja eficiente (mais uma vez). Não proponho caridade. Não é o Banco da Providência. O ser humano tem um DNA complicado demais pra viver de esmola). Se até um banco pode ser do bem, todo o resto é possível.

É só fazer. Chega de cooperativas de catadores de conchas. A gente pode ir mais longe. Alguém se habilita? A idéia é open source, isto é, livre para quem quiser tocar. E fazer o mundo um pouco melhor. E um pouco mais cool.

Prototype Widdooo

Veja esse site com pinturas feita com uma técnica daquelas de Jardim de Infância onde se espalha tinta com água. veja mais no site Prototype Widdooo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Consumidores se dividem em tribos de 'heavy users' e desencanados

Por Felipe Serrano e Rodrigo Martins

São Paulo, (AE) - Flávio Higuti, 30 anos, troca de celular pelo menos uma vez por ano. Melissa Yafuso, 32 anos, só troca quando o aparelho quebra, mesmo que isso leve anos para acontecer. Os dois são namorados. Só que com perfis tecnológicos bem opostos. Ele fica todo empolgado com os "lançamentos revolucionários" de cada semana e não perde a oportunidade de ter um equipamento novo, ela não se importa em só usar funções básicas e não vê nada demais em carregar um aparelho que não esteja na crista da onda. Minha atitude é identica a da Melissa só troco quando quebra. Ainda tenho um W200i - de 2005 eu acho - funciona bem que é uma beleza.
Ambos ilustram uma mudança no consumo. E na indústria. Os eletrônicos foram adotados por todas as classes, não são mais "coisa de rico". E, se há algum tempo, havia poucos produtos e eles eram caros, agora há modelos em todas as faixas de preço. Com isso, o perfil de quem compra mudou. Há quem queira sempre o mais moderno - são os heavy users, usuários avançados. Mas há quem ache que as funções dos velhos já são suficientes e por isso não trocam de equipamentos a toda hora - estes são os desencanados digitais.
E em cada um desses perfis ainda há subdivisões. "Entre compradores compulsivos, há os que fazem isso pois realmente usam todas as funções e outros que compram por status", explica a pesquisadora Luciana Ruffo, do Núcleo de Pesquisa de Psicologia em Informática (NPPI) da PUC-SP. "E entre quem não compra, há os que têm aversão e outros que acham muito caro pagar por funções que não usarão."
É este último o caso de Melissa. Ela está com o mesmo celular, bem basicão, há dois anos. E só vai trocá-lo porque ele está com defeito. O iPod dela tem 4 GB e ela não quer o modelo com capacidade de 120 GB. O notebook é só para navegar na web. "Não preciso ter o mais moderno. O que importa é servir para meu uso", diz ela, que não cede aos pedidos do namorado para comprar o topo de linha. "Meu próximo celular terá de durar quatro anos."
Flávio, por outro lado, é um heavy user. Assim que sabe de uma novidade, pesquisa, vai a lojas para por as mãos no aparelho. E se gostar, compra, mesmo que seu notebook, por exemplo, tenha só meses de uso. "Não é só ter o mais moderno. A questão é que, quando equipamentos novos são lançados, quero saber as funções. Se for melhor que o meu, compro", diz ele, que já acha TVs LCD obsoletas e está de olho na moderníssima TV LED. "Gosto de estar atualizado. Quando vou à casa da minha namorada, levo o meu próprio notebook. O dela é muito lento."
Nem tão distante - Embora pareçam vindos de planetas distintos, pessoas como Flávio e Melissa, com perfis tecnológicos bem diferentes, se encontram em um momento da cadeia de consumo: a compra e a venda de usados.
O designer Rodrigo Diniz Rosa, 26 anos, troca de notebook e smartphone a cada seis meses. Para sustentar seu "vício", além de pedir aumento nos limites de cheque especial e de cartão de crédito, ele vende pela internet e a amigos seus eletrônicos antigos. "Só compro equipamento novo quando consigo vender o antigo", garante.
E são pessoas como o técnico Marcos Eduardo Silva, de 30 anos, que compram. Ele não liga em ter aparelhos mais velhos e diz que é dessa forma que consegue eletrônicos com funções bacanas por preços mais baixos. Ele já comprou notebook, celular e até home theater de segunda mão. "Não preciso estar com tudo do mais moderno. E, diferentemente de muita gente que compra tudo novo, uso todas as funções. E pago até 70% menos."
Achei o vídeo abaixo e tem muito sentido com a que está escrito acima observe nos dados escritos que aparecem durante vídeo, são espantosas essas estatísticas:

terça-feira, 16 de junho de 2009

Os 10 filmes estrangeiros mais importantes da última década

A revista Paste produziu uma lista com aqueles que considera ser os 25 filmes estrangeiros mais importantes da década. Segundo a publicação, a ideia surgiu da necessidade de mostrar ao mundo que há muito cinema de qualidade além de Hollywood. A revista afirma o seguinte: "diga o que quiser a respeito do atual estado do cinema dos Estados Unidos, mas existe uma verdade que os cinéfilos consideram ser quase incontestável: ano após ano, muitos dos melhores filmes são importados de países ao redor do mundo".
O brasileiro "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, ficou em 4º lugar na lista, que está muito bem representada, com obras européias, asiáticas e mexicanas. Na América Latina, além do filme do Brasil, há também um colombiano.
Veja abaixo os 10 melhores estrangeiros da última década: são dramas, épicos, animações, comédias, cinebiografias, etc.
1º. O Labirinto do Fauno (México, 2006)
2º. O Tigre e o Dragão (China, 2001)
3º. O Escafandro e a Borboleta (França, 2007)
4º. Cidade de Deus (Brasil, 2003)
5º. Fale com Ela (Espanha, 2002)
6º. A Viagem de Chihiro (Japão, 2001)
7º. Amor à Flor da Pele (China, 2001)
8º. A Vida dos Outros (Alemanha, 2006)
9º. Amores Brutos (México, 2000)
10º. Caché (França, 2005)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Copa das Confederações


Pra quem curte futebol, começou a Copa das Confererações tudo sobre a competição no site ofical da FIFA .

domingo, 14 de junho de 2009

Objetividade?

E ai eu cheguei junto. Dancei, sorri, ela sorriu, feliz, ficou fazendo caras e bocas e depois me deu a noite inteira de conversa. Na hora do vamos ver não quis, disse que tinha namorado, prontamente retrucado que não sou ciumento.
Acho que foi o “que não sou ciumento” que melou o clima. Ou será que foi realmente o fato de ela ter namorado? Ou alguma merda que falei no meio do caminho. Enfim. Que conversa de mulherzinha, mas é foda, ela me fez sorrir a noite toda, me fez achar que íamos dormir juntos, jogou todo o seu charme e depois disse que tinha namorado. É cada uma.
Diante dessa situação me pergunto se realmente seria ruim se as pessoas fossem sinceras logo de cara uma com as outras. Coisa do tipo: “Oi, prazer, Jimbow”. Dois beijinhos. “Prazer, Clara”. Um belo sorriso de ambas as partes, engatando logo um “Já estava há um bom tempo te curtindo ali, a distância. Resolvi encurtar. Essa globalização não tá com nada, o negócio é regionalizar” e ela responde “Totalmente de acordo, a distância torna tudo muito impessoal”. Você manda outra: “Tou no auge da vibe do whisky, tem uma pedra em cima do morro, e ai, rola?” E ela pode responder: “Quando for amanhã, vamos lá hoje!”.
O que vale é a objetividade da coisa. Se a gata estiver “namorado” ela já manda essa do “namorado” porque vai saber suas intenções afinal, ninguém fica conversando a balada toda para virar melhores amigos. O problema é que o ritual do acasalamento animal insiste em permear a sociedade homo sapiens.
Seria interessante se a conversa fosse plenamente desenvolvida na fila para pagar a conta, que as vezes é bem extensa, dentro do carro a caminho da casa do amor, antes e durante, no melhor estilo sincero-romântico-tarado, com carinho e beijinho de despedida. Pode até ser que desse namoro afinal de contas, química é foda.

sábado, 13 de junho de 2009

O misterioso vôo na maionese de José Sarney


Vi essa no Blog do Taz e nada melhor pra estrear essa nova sessão Porno_política do Ilheense Desasosegado do uma dessa. O dinossauro da política nosso ilustre senador José Sarney o ás da maracutaia tupiniquim.
A semana foi, novamente, um nocaute para José Sarney. Foi encontrado um neto dele, contratado ilegamente no Senado. O gajo foi imediatamente afastado. Com um detalhe nefasto: por um ato secreto, para que sociedade não fosse informada. E, como se a palhaçada não estivesse suficiente, no lugar do neto, foi contratada a mãe do mesmo!
Entenda a tramóia: Dona Rosângela Terezinha Gonçalves, casada com um filho de Sarney, foi contratada depois que João Fernando Sarney, seu filho, foi exonerado. O pai de João é Fernando Sarney, filho do presidente do Senado.
Enquanto isso, como foi a semana de Sarney? Almoçou com Boni no Gero, restaurante dos Jardins em São Paulo, onde degustaram um Chateau Petrus, vinho que vale a bagatela U$ 5 mil a garrafa; foi à festa de casamento de Agaciel Maia, ex-diretor do Senado, pivô de todos os recentes escândalos, um autêntico "Papai Noel" dos congressitas, como aponta o jornalista Josias de Souza em seu blog.
Hoje, para fechar a semana em grande estilo, Zé Sarney rabisca seu textinho semanal, publicado na Folha, com o seguinte título: "O mistério do AF 447". O beletrista cita Camões, Guimarães Rosa, mas não dá um pio sequer sobre o que todos nós queremos saber: o mistério da caixa preta do Senado.
Como se vê, Sarney não teme a opinião pública. Está rindo da minha, da sua, da nossa cara, nobre internauta. Como leitor do jornal, sinto minha inteligência e meu bolso sendo desrespeitados com a publicação dos devaneios desse senhor.

Mulheres interesseiras

Por Felipe Gomes

Qual homem que tem dinheiro / carro nunca foi vítima desse tipo de mulher?
Ou vocês mulheres, aquela que nunca conheceu uma amiga interesseira (e falou muito mal dela pelas costas) que atire a primeira pedra!

Hoje em dia esse tipo de mulher é muito comum, principalmente em baladas e faculdades.
Chega até a ser curiosa a quantidade (e variedade) de histórias que já ouvi e vivi a respeito.
E isso é tão evidente, que quando tive meu primeiro carro, minha mãe não se cansava de falar: filho, tome cuidado que tem muita mulher interesseira por aí que vai se aproximar de você, mimimi… Como se isso me incomodasse.

Mas se ela parasse pra pensar, veria que isso pode até ser um jogo de troca, muito justo, por sinal. Pois elas se interessam pelo meu carro e dinheiro, eu também me interesso por algumas coisas que elas têm (não preciso ser muito explicativo, né?), então no fim dá na mesma!

Sou um cara que tem muitas amigas e por isso minha bagagem é bem grande pra falar de mulheres interesseiras, pois muitas dessas amigas têm essa característica.

Várias vezes, conversando com elas, de repente uma solta: aquele menino é bem mais ou menos, mas é playboyzinho, eu ia fácil!

Outro tipo de interesseiras são aquelas que se referem aos caras pelo nome do carro:
- Meeeu, você nem sonha quem eu beijei ontem.
- Quem?
- O Rafinha!
- Que Rafinha?
- Aquele do Golf vermelho.
- Ahhhh sim… lembrei!

Conversando com a Rose hoje, fiquei sabendo que existem até garotas que dão bola para um cara pelos tênis que o danado tem. Nike, Adidas e Puma é sinal verde; Olympikus, Rebook sinal vermelho; Kichute então, não passa nem perto. Não sei se é cômico ou trágico, mas engraçado é!

Existem vários outros tipos – engraçados e bizarros - de mulheres interesseiras, mas se eu for falar de todas, vou acabar deixando o post longo demais.

“Ju Duoqi!! Para de brincar com a comida!!!”

Se a mãe de Ju Duoqi tivesse insistido nesse sermão quando a artista chinesa era menor, não teriamos hoje este curioso post sobre quadros e seus vegetais.

“No verão de 2006, eu comprei vários quilos de ervilhas, e me sentei quietinha por dois dias descascando-as, antes de enfileirá-las num arame e transformar o fio numa saia, uma blusa, um enfeite de cabeça e uma varinha mágica. Eu usei o controle remoto para tirar uma foto de mim mesma usando isso tudo e me chamei de Miss Ervilha. Esse foi meu primeiro trabalho com arte vegetal”.

A tal arte evoluiu, e hoje Ju Duoqi possui réplicas de quadros famosos que vão desde A Santa Ceia até O grito. Veja abaixo algumas obras.

O três de Maio 1808 - Francisco de Goya

Mona Lisa - Leonardo da Vinci

A liberdade liderando o Povo - Delacroix

sexta-feira, 12 de junho de 2009

'Alt + números' = Atalhos


¿¿¿¿¿

Essa é ser ve pra quem escreve perguntas em espanhol, ou alemão ou outra lingua com 'letras' e caracteres estranhos em um teclado ABNT, sabe-se que não existem uma tecla com o caracter '¿' por exemplo num ABNT. Mesmo se você estiver em um teclado gringo funciona esses truques.(não pode ser chinês, coreano ou japônes - caralho aí é foda). E tem outros truques se o ambiente permitir.
Tudo sobre isso para quem quer atalhos usando 0 'Alt + número' está no Blog IT Tips.

No linux digite %SystemRoot%\System32\charmap.exe

Mais em: 
http://www.asciitable.com/ 
http://www.ascii-table.org/

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Comércio via celular

por Adriano Filadoro

Conhecidos como m-commerce (mobile commerce), os pagamentos via telefonia móvel vêm sendo viabilizados. Tanto os sistemas financeiros como as operadoras estão atingindo sua maturidade no que se refere à nova tecnologia. Em breve, as pessoas não sairão de casa nem com dinheiro, nem com os vários cartões que estão habituadas a carregar. Toda transação será realizada via dispositivo móvel.
Há várias tecnologias disputando qual delas será adotada como padrão para pagamentos físicos e virtuais. Afinal, o número de celulares em uso no Brasil é praticamente igual ao de sua população – mais de 180 milhões. Apesar de muitas ferramentas estar em testes, pagar uma conta fazendo uso do aparelho celular oferece o mesmo nível de segurança de uma transação bancária via internet. Ou mais.
Os dados pessoais do usuário estarão sempre criptografados, podendo ser acessados somente se o cliente digitar sua senha. Trata-se de um procedimento muito parecido com o débito automático. Basta aproximar o celular a um leitor habilitado (POS), conectado a um terminal. As informações são transmitidas pelo telefone através de uma antena de curto alcance e a informação de pagamento é processada rápida e seguramente.
Como toda nova tecnologia implantada, a popularização do m-commerce dependerá de oferecer vantagens competitivas, principalmente em termos de custo e praticidade. Outro detalhe importante e que previne problemas é o estabelecimento de um teto para algumas transações comerciais em tempo real.
Para compras acima desse valor, a operação não seria mais semelhante ao débito automático, e sim ao cartão de crédito tradicional.
Há muito, ainda, que nos acostumarmos com as novas tecnologias. As redes 3G têm tudo para se transformar num divisor de águas. Porém, ainda representam cerca de 1% da base instalada. Para melhor compreensão, o 3G é o novo grande passo da tecnologia móvel.
Há três modos opcionais de 3G: o W-CDMA (wireless code division multiple access), muito usado na Europa e em alguns países asiáticos; o CDMA (code division multiple access), adotado na América do Norte; e o TDD/CDMA (time division duplex/CDMA), utilizado na China.
No Brasil, ainda não há definições a esse respeito. Em anos recentes, foram realizados muitos avanços em termos de protocolos, padrões, infraestrutura e aceitação do conceito m-commerce. Mas, a maior preocupação continuam sendo as limitações relacionadas a memória, bateria e segurança.

(*) Adriano Filadoro é consultor e diretor de tecnologia da Online Brasil.

Rede sem fio gratuita cobre cidade do Piauí

Internet sem fio gratuita em toda a cidade é um sonho que parece muito distante. No único cantinho litorâneo do Piauí, no entanto, isso já virou realidade. A cidade de Parnaíba, ao norte do estado, está em processo de implantação de internet gratuita para mais de 140 mil habitantes e em locais estratégicos nas áreas de educação, saúde e segurança. O projeto é da Motorola e está sendo realizado pela Safety Way em parceria com a Interway, como parte da primeira fase do projeto Parnaíba Digital, que tem como objetivo democratizar o acesso à informação para toda a população com o uso da internet. A interligação das secretariais municipais e da Câmara dos Vereadores foi o primeiro passo, seguido pelos órgãos de saúde e de segurança pública, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e as instalações da Academia de Polícia Militar. Após a finalização desse processo, mais de 100 escolas receberam conexão à internet, para uso dos alunos em sala de aula e também para o aperfeiçoamento dos professores e a melhora na comunicação entre os departamentos. Assim, com as chamadas “ilhas Wi-Fi”, a população e os turistas de Parnaíba já contam com acesso à internet sem-fio no Aeroporto Internacional João Silva Filho, no Terminal Rodoviário Interestadual, na Praça de Eventos, Universidades Federal e Estadual do Piauí, Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e Porto das Barcas. A segunda fase do projeto contemplará a instalação de câmeras digitais sem fio em pontos estratégicos de Parnaíba, que transmitirão as imagens para uma central de vigilância da Guarda Civil Municipal. Além disso, está prevista a conexão de todo o sistema público de saúde à rede, o que favorecerá a população no agendamento de consultas e no levantamento de histórico clínico dos pacientes. O projeto também beneficiará a área da educação pública, que prevê a inclusão digital dos estudantes com o desenvolvimento de bibliotecas virtuais nas instituições de ensino, além da criação de telecentros.Parnaíba está localizada a 330 quilômetros de Teresina e é a segunda cidade mais populosa do Estado do Piauí, com mais de 140 mil habitantes. Na etapa final do Projeto Parnaíba Digital, será disponibilizada internet gratuita para toda a população, mediante o pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Será que aquele empresário que usa tecnologia pra trabalhar vai vir aqui pra Ilhéus depois dessa??!! Uma cidade que nem no seu aeroporto se oferece internet Wireless gratuita. E outra, as dezenas de empresas de informática instaladas na cidade só lucram e exploram nossa mão de obra barata e nada, escrevi NADA, dão como retorno ao nosso municipio. Cabe a reflexão e mais ações dos nossos governantes bem como de nós moradores...

Sobre solteiros e sexo…

Publicado por Rose Carreiro

Nem tudo são flores no país das maravilhas avulsas, e uma das desvantagens em se estar solteiro é a de que o sexo não é tão fácil de se conseguir. Mesmo os mais “comedores” têm lá sua época de seca, quando nem as vacas magras aparecem pra pastar as ervas daninhas e os abstinentes beliscam tijolo lembrando-se de peripécias passadas ou vendo aquele ensaio da última edição de uma revista masculina.

Antes que alguém solte nos comentários que no caso das mulheres é só anunciarmos que estamos disponíveis, que surge uma fila, estão cincurferencialmente enganados. E no nosso caso, ainda há toda aquela preocupação do que vão pensar se sairmos por aí liberando geral logo de cara. Por mais que a gente diga que não se importe, os critérios não são tão simples. É claro que se a gente organizar um “Open Legs”, indubitavelmente vai haver uma meia dúzia disposta a resolver o problema, mas isso é arriscado em demasia e as consequências podem ser desastrosas. Ou você vai cair na cama de um “gente boa”, ou vai sair mal falada, ou os dois – o que é pior.

Considerem que há casais que também não transam, uns dizem que enjoam, outros estão sem tempo, ou estressados – cada louco com a sua mania. Mas é fato que uma das vantagens da relação estável é o sexo quase garantido. Se você não tem sempre que quer, tem pelo menos na maioria das vezes. Só que no universo dos avulsos, a coisa é um pouco mais complicada. Você tem todo aquele processo de conhecer alguém, começar um rolo, vai pegando intimidade e então consegue arrastar o outro pra cama. Esse ritual de acasalamento pode demorar algumas horas, ou meses. Ou então, o parceiro só topa a partir do momento em que vocês constituem um namoro oficial. De repente, a foda nem vale tanto esse sacrifício.

Se depois de tudo que eu falei, você já está pensando sem e cadastrar no Par Perfeito e providenciar um cacho, não se desespere. Sempre tem um jeitinho de resolver os problemas antes de se amarrar numa relação que promete noites de luxúria e prazeres com beijos de bom dia e música da novela das oito.

Você pode usar todo o seu poder de sedução para abater alguém logo na primeira noite de uma ficada. É difícil, mas não é impossível. Isso requer uma pegada descomunal e, no caso dos homens, se a guria estiver meio bebinha e ceder aos amassos, é só uma questão de insistência. Pras mulheres, se estiver rolando aquela sessão molha-calcinha, não precisa fazer muito. A menos que o cara seja muito lerdo – o que não vale a transa – ele vai tentar.

Pode-se recorrer também ao Fuckbuddie, P.A., A.q.T. e outras siglas que querem dizer a mesma coisa: amigo de foda. Esse é aquele amigo que tem química, e sabe-se lá porque vocês não namoram, mas na hora que a coisa aperta, ou pra aliviar a tensão, ou porque o negócio é bom mesmo…enfim, é pra ele que você liga. Falando assim, parece meio promíscuo, mas cada um considera como quiser. Ninguém é de ferro, e sexo por sexo sem compromisso, melhor fazer com alguém que você conhece e confia. As chances de você amanhecer fatiado ou pegar uma zica são consideravelmente menores.

Pros casos sem solução, há quem pague por isso. Não conheço nenhuma mulher que já tenha contratado um gigolô, mas elas existem. E homem sempre comenta acerca de puteiros, logo, eles o fazem. Contanto que se protejam, qual o problema? Além, é claro do sexo virtual, que não é uma Brastemp, mas ajuda. Considerando o comprometimento em ter fotos e históricos espalhados por aí, também não é coisa pra se fazer com qualquer amiguinho do MSN. Ou então, colega, talk to the hand. E tome um banho de sal grosso, faça uma limpeza espiritual, vá a uma sessão de descarrego, coloque seu nome no caderninho de intenções da IURD e reze pra essa maré ruim passar.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Zero X - Uma moto elétrica que realmente vale a pena

Depois da reportagem sobre o carro eletrico agora falarei da Motocicleta Elétrica, a Zero Motorcycles, lançou recentemente uma moto 100% elétrica que realmente vale a pena conferir, a Zero X.
A moto pesa menos de 70 kg, tem um motor elétrico que gera 23 cv de potência e tanto a potência quanto o torque máximo são atingidos em qualquer regime de rotação do motor. Não tem aquele papo de torque máximo @ 7000 RPM… Acelerou, já está no máximo.


A moto promete uma autonomia de 2 horas com uma carga de bateria. A bateria demora menos de duas horas para se carregar por completo. O desempenho é comparável a das motos 250cc que conhecemos, porém sem fazer barulho e sem emissão de poluentes.

Para desenvolver a moto, nada mais lógico do que em uma COMPETIÇÃO. Fizeram um campeonato de motocross onde apenas estas motos correm. As corridas são o melhor laboratório de desenvolvimento. É por isso que reluto tanto em aceitar as marcas de motos que não tem participação em nenhum tipo de competição.

Lá nos EUA a moto já é vendida, custa quase 7500 dólares. Um preço salgado se compararmos as motos a gasolina, porém, nada absurdamente tão caro que não possa ser comprado. A tendência é que este tipo de moto fique cada vez mais acessível ao longo do tempo.

É interessante o esquema de funcionamento desta moto. É apenas um motor elétrico, de dimensões bem reduzidas, alimentado por uma bateria que gera 300 amperes. O quadro da moto é todo de alumínio, assim como as rodas.


Veja um pequeno vídeo da moto em ação:


A moto é meio feia, eu concordo, mas ela já está bem próxima do que seria um produto viável para substituir as motos com motores a combustão.

No Brasil já se vende alguns modelos de motocicletas elétricas inclusive fabricadas aqui e com tecnologia nácional, só no campo do marketing que os gringos estão na frente.

A história das coisas - The story of stuffs

A Tide Foundation junto com o Free Range Studios criaram esse vídeo e o Instituto Akatu está divulgando ele em sua página inicial.

Assista, reflita encaixe-se para promover essa mudança, porque o mundo não é mais o mesmo. Não podemos continuar com ideologia burguesa do século XV, em pleno século XXI.

Veja mais em:
Vídeo no You Tube:
http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

Tides Foundation:
http://www.tides.org/

Free Range Studios:
http://www.freerangestudios.com/

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Eco-simplicidade*

"O que se opõe à nossa cultura de excessos e complicações é a vivência da simplicidade, a mais humana de todas as virtudes, presente em todas as demais."

Por Leonardo Boff**

A simplicidade exige uma atitude de anti-cultura, pois vivemos enredados em todo tipo de produtos e de propagandas. A simplicidade nos desperta a viver consoante nossas necessidades básicas. Se todos perseguissem esse preceito, a Terra seria suficiente para todos. Bem dizia Gandhi: “temos que aprender a viver mais simplesmente para que os outros simplesmente possam viver”.

A simplicidade sempre foi criadora de excelência espiritual e de liberdade interior. Henry David Thoreau(+1862) que viveu dois anos em sua cabana na floresta junto a Walden Pond, atendendo estritamente às necessidades vitais, recomenda incessantemente em seu famoso livro-testemunho: Walden ou a vida na floresta: “simplicidade, simplicidade, simplicidade”. Atesta que a simplicidade sempre foi o apanágio de todos os sábios e santos. De fato, extremamente simples eram Buda, Jesus, Francisco de Assis, Gandhi e Chico Mendes entre outros.

Como hoje tocamos já nos limites da Terra, se quisermos continuar a viver sobre ela, precisamos seguir o evangelho da eco-simplicidade, bem resumida nos três “erres” propostos pela Carta da Terra:”reduzir, reutilizar e reciclar” tudo o que usamos e consumimos.

Trata-se de fazer uma opção pela simplicidade voluntária que é um verdadeiro caminho espiritual. Esta eco-simplicidade vive de fé, de esperança e de amor. A fé nos faz entender que nosso trabalho, por simples que seja, é incorporado ao trabalho do Criador que em cada momento ativa as energias que produzem o processo de evolução.

A esperança nos assegura que se as coisas tiveram futuro no passado, continuarão a ter no presente. A última palavra não a terá o caos mas o cosmos. Para os cristãos, o fim bom já está garantido, pois alguém de nós, Jesus e Maria, foram introduzidos corporalmente no seio da Trindade.

A eco-simplicidade nos faz descobrir o amor como a grande força unitiva do universo e de Gaia. Esse amor faz com que todos os seres convivam e se complementem. Na modernidade, nós nos imaginávamos o sujeito do pensamento e a Terra o seu objeto. A nova cosmologia nos afirma que a Terra é o grande sujeito vivo que através de nós sente, ama, pensa, cuida e venera. Consequentemente, importa pensarmos como Terra, sentirmos como Terra, amarmos como Terra pois, na verdade, somos Terra, espécie homo, feito de húmus, de terra boa e fértil.

Ao sentirmo-nos Terra, vivemos uma experiência de não-dualidade que é expressão de uma radical simplicidade. Algo da montanha, do mar, do ar, da árvore, do animal, do outro e de Deus está em nós. Formamos o grande Todo. Uma moderna legenda dá corpo a estas reflexões:

Certa feita, um jovem iniciante na eco-simplicidade, foi visitado, em sonho, pelo Cristo ressuscitado e cósmico. Este o convidou para caminharem juntos pelo jardim. Depois de andarem por longo tempo, observando, encantados, a luz que se filtrava por entre as folhas, perguntou o jovem: “Senhor, quando andavas pelos caminhos da Palestina, disseste, certa feita, que voltarias um dia com toda a tua pompa e com toda a tua glória. Está demorando tanto esta tua volta! Quando, finalmente, retornarás, de verdade, Senhor”? Depois de momentos de silêncio que pareciam uma eternidade, o Senhor respondeu: “Meu irmão, quando para ti, minha presença no universo e na natureza for tão evidente quanto a luz que ilumina este jardim; quando minha presença sob a tua pele e no teu coração for tão real quanto a minha presença aqui e agora; quando não precisares pensar mais nela nem fazeres perguntas como esta que fizeste, então, meu irmãozinho querido, eu terei retornado com toda a minha pompa e com toda a minha glória”.

* Publicado originalmente no Mercado Ético
** Leonardo Boff é teólogo, escritor, professor emérito de ética da UERJ e membro da Comissão da Carta da Terra.

Veja mais em:
http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html

Sobre as letras de rock

Por Andreas Kisser, colunista do Yahoo! Brasil

Nas primeiras colunas sobre os temas no heavy metal comentei, citando alguns exemplos, sobre a evolução das ideias vindas do blues e sobre a inspiração nas histórias de contos de fadas. Agora vou falar um pouco da influência da atitude punk no metal, com temas que são uma crítica à sociedade de leis e regras.
Grupos como Sex Pistols, The Clash e Ramones mudaram o rumo da música e o heavy metal também sofreu forte influência deste novo rumo. O Metallica foi uma das bandas pioneiras dentro do estilo a trazer uma visão mais realista das coisas, fazendo uma crítica aos abusos do sistema, à política hipócrita, dando uma voz mais ativa e inteligente ao metal, como nas letras de "Ride the Lightning":
Guilty as charged / But damn it, it ain't right / There is someone else controlling me / Death in the air / Strapped in the electric chair / This can't be happening to me / Who made you God to say / "I'll take your life from you!" (Culpado como acusado / Mas maldito seja, não está certo / Há mais alguém me controlando / Morte no ar / Preso à cadeira elétrica / Isto não pode estar acontecendo comigo / Quem fez seu Deus dizer / "Eu tirarei sua vida!").
Esta letra é uma crítica à pena de morte, que é aplicada em alguns Estados norte-americanos para sentenciar e punir vários crimes, um tema polêmico que questiona o poder dos governantes sobre a vida e morte de uma pessoa. Outra música marcante do Metallica é "Master of Puppets":
Master of Puppets / I'm pulling your strings / Twisting your mind / And smashing your dreams / Blinded by me,You can't see a thing / Just call my name,`Cause I'll hear you scream (Mestre dos fantoches / Eu estou puxando seus fios / Distorcendo sua mente / E destruindo seus sonhos / Cegado por mim, Você não pode ver coisa alguma / Apenas chame meu nome, Pois eu ouvirei seu grito).
A letra é um ataque à mídia, dizendo que ela nos incentiva ao consumo, criando pessoas que agem como fantoches, sem vontade própria.
O Megadeth, banda formada por Dave Mustaine logo depois de sua saída do Metallica, também continuou com a mesma maneira de se expressar. Dave é um pouco mais político e sempre faz duras críticas ao sistema. A banda fez inclusive uma regravação do clássico do Sex Pistols, "Anarchy in the UK". A postura política do Megadeth fica clara em letras como "Peace Sells":
Can you put a price on peace? / Peace sells...,but who's buying? (Você pode colocar um preço na Paz? / A Paz é vendável, mas quem vai comprar?)
E também na música "Arquiteture of Agression":
Great nations built from the bones of the dead / With mud and straw, blood and sweat / You know your worth when your enemies / Praise your architecture of aggression (Grandes nações construídas dos ossos dos mortos / Com lama e varetas, sangue e suor / Você sabe o seu valor quando os seus inimigos / Elogiam a a sua arquitetura de agressão).
Outra banda que fala de injustiça social é o Anthrax. O tem está presente em músicas como "Indians", que critica a situação dos nativos norte-americanos, que foram colocados em reserves indígenas e deixados de lado pelo sociedade e seus conceitos racistas e preconceituosos. Atitude que vemos em vários países, não só nos Estados Unidos.
On reservation / A hopeless situation / Respect is something that you earn / Our Indian brother's getting burned / Original American / Turned into, second class citizen (Na reserva / Uma situação sem esperanças / Respeito é algo que você conquista / Nossos irmãos indígenas estão sendo queimados / O Americano original / Transformado em cidadão de segunda categoria)
Bandas mais contemporâneas, que seguiram os mesmos passos, são o Pantera e o Sepultura. O Sepultura trouxe os problemas da sociedade brasileira para as letras e mostrou uma visão mais realista do país, diferente do que os estrangeiros estão acostumados a ver. É claro que o Brasil tem as suas belezas naturais, mulheres e o Carnaval, mas tem também as grandes metrópoles, violência policial e a corrupção na política. Coisa que todos nós estamos cansados de saber. Uma das músicas do Sepultura que trata desta questão é "Manifest":
Over eighty percent of the inmates were not sentenced yet / The bodies were filled with bullets and bites from the police dogs / The police try to hide the massacre saying there were only eight deaths / The violence of Brazilian cops is very well known outside of Brasil (Mais de oitenta por cento dos presos não haviam sido sentenciados / Os corpos estavam cheios de balas e estavam com muitas mordidas de cachorros / A violência dos policies Brasileiros é bem conhecida for a do Brasil)
Esta música foi feita com uma colagem das notícias que saíram nos jornais sobre a chacina que aconteceu no presídio do Carandiru, São Paulo, no ano de 1992. Já o Pantera tem temas mais violentos, que abordam o sistema judiciário norte-americano, como "Five minutes alone":
You've waged a war of nerves / But you can't crush the kingdom / Can't be what your idols are. / Can't leave the scar. / You cry for compensation. / I ask you please just give us... / 5 minutes alone (Você começou uma Guerra de nervos / Mas você não pode destruir o império / Você não pode ser o que o seu ídolo é / Não deixa cicatrizes / Você chora por uma recompensa / Eu te peço por favor, para que nos dê / 5 minutos sozinhos)
Esta música do Pantera fala da revolta da banda por um processo que ela sofreu de um fã que teria sido agredido por alguém do grupo e que pedia uma indenização. Enfim, citei alguns grupos e exemplos de legras que englobam críticas sociais, herança do movimento punk. Na próxima coluna, vou fala da influência da magia negra no heavy metal, um casamento perfeito! Vai ser sinistro, aguardem!

domingo, 7 de junho de 2009

Por que carros eléctricos?

Porque carros eléctricos?

Carros eléctricos são mais silenciosos, mais limpos e mais baratos para andar do que os carros movidos a gasolina. Quanto às razões pelas quais eles não foram totalmente aprovadas ainda - queria saber quem matou o carro elétrico.
Aqui, em poucas palavras, são algumas das principais vantagens dos veículos eléctricos:
1. A electricidade é mais barata que a do gás, e pode vir a partir de recursos renováveis como a energia solar e eólica.
2. Electric carros poluam menos de gás-powered carros (especialmente quando as fontes renováveis de energia são utilizados para gerar a eletricidade).
3. Electric carros são muito mais fiáveis e exigem menos manutenção do que gás-powered carros. Você nem precisa ter seu trimestrais mudança de óleo!
4. Utilizando-a produção de electricidade no mercado interno em vez de confiar em petróleo estrangeiro, podemos alcançar a independência energética e já não terão necessidade de participar em onerosa guerras no Médio Oriente para garantir um abastecimento de energia.
5. Automóveis eléctricos podem utilizar a rede elétrica existente em vez de exigir o desenvolvimento de uma nova e dispendiosa infra-estrutura energética (como seria o caso do hidrogênio).


Mercado no Brasil



A CAM Brasil, associada da ABVE - Associação Brasileira do Veículo Elétrico traz ao mercado brasileiro o carro elétrico a bateria - o Revai.
Com o Prêmio de Melhor Veículo Urbano no Reino Unido (2006 e 2007), circula nas ruas o Reino Unido, Índia, Grécia, Espanha e de outros países. Este elétrico a bateria pode ser recarregado em qualquer tomada elétrica 127V ou 220V, como um celular. Ideal para cidades, o Revai pode atingir 80 km/h e rodar 80 km com uma recarga completa da bateria. Com aproximadamente 4h de recarga, a bateria atinge 80% de sua capacidade; com 8h a recarga se completa. O custo por km rodado é cerca de quatro vezes menor que o de um carro convencional.
A tração é nas rodas traseiras por um motor de indução AC trifásico de 13 kW. Compacto, tem 2,63 m de comprimento, 1,32 m de largura e 1,51 m de altura. Características de projeto e dispositivos no veículo garantem atendimento aos padrões de segurança automotivo, mecânico elétrico europeu. Itens de conforto incluem ar condicionado e clilmatizador de assento.
Com adaptação interna, pode também ser utilizado, além de transporte de pessoas, para serviços de manutenção e pequenas entregas em frotas de empresas que operam em âmbito urbano. A Cam é a representante comercial dos veículos Reva na América do Sul.
Mais informações com David Ferraz no e-mail carroeletrico@cambr.com.br ou telefone (21) 2702-8184.

sábado, 6 de junho de 2009

Multa e prisão para os responsáveis pelo The Pirate Bay

Fui surpreendido com a notícia de que o pessoal do The Pirate Bay havia perdido o primeiro julgamento do processo que vem rolando há algum tempo. Surpreso porque isso abre precedentes para um monte de serviços bons saírem do ar, pelo mesmo motivo, à exemplo do Google.
O The Pirate Bay é um serviço - entre muitos outros existentes - de agregação e busca de arquivos .torrent. Esses arquivos, são apontadores de outros arquivos em servidores P2P (Peer to Peer - redes dinâmicas de troca de arquivos entre pessoas que estão conectadas ao mesmo tempo). É um conceito um pouco complicado para quem começa ou nunca ouviu falar, então vou usar uma analogia.
Feira dos Torrents

Imagine, por exemplo, uma feira do rolo, uma feira de trocas, aberta, onde qualquer um pode vir diariamente a um local qualquer (que muda todos os dias) e começar a trocar mercadorias por outras mercadorias. Agora imagine que, para facilitar a descoberta dessas mercadorias, existam panfletos que indicam quem está com determinado produto, onde está dentro da feira e em que condições o produto está (novo, usado, quebrado, etc). Isso é um arquivo .torrent.
Só que cada pessoa que chega na feira, leva os seus panfletos. Alguém, então, resolve pegar os panfletos de todo mundo, organizá-los, fazer cópias e distribuí-los na entrada da feira entre as pessoas que chegam. Dessa forma, ao chegar, a pessoa já consegue saber onde estão as pessoas que possuem o produto que elas estão interessadas e chegar até elas de forma mais fácil.
Pois bem. O site The Pirate Bay é um panfleteiro.

Querem prender o panfleteiro

or pressão internacional (cof cof EUA cof cof), conseguiram mover uma ação anti-pirataria contra os mantenedores do site e hoje saiu a primeira sentença: prisão de um ano para os responsáveis, mais multa de U$ 3.5 MM (três milhões e meio de dólares). Eles ainda irão para o segundo round e podem apelar para a suprema corte, mas a primeira decisão já desperta (em mim, pelo menos) o sentido aranha detector de roubada no último.
Se o TPB, que não hospeda nenhum arquivo pirata, apenas aponta para onde eles estão - em termos técnicos: indexa - tem a possibilidade de perder uma ação como essa, vai chover processo em cima de todo e qualquer mecanismo de busca e indexação de conteúdo que existe hoje na Internet. E se forem bem sucedidos, isso pode ser simplesmente o fim da Internet como a conhecemos. Simples assim.
Google, Yahoo, Live Search, Astalavista (tá bom, esse é óbvio) deixam de existir, pois também indexam conteúdo de terceiros, muitos dos quais com copyright. Daí para começarem a derrubar redes de relacionamento, como Facebook e Orkut, por possibilitarem a inserção de links para material sob copyright, é um pulo. Afinal, se não existe o Google, onde as pessoas vão procurar as coisas? Nas redes sociais, por MSN, nas redes P2P (até serem derrubadas), etc. A Internet como um todo é um grande celeiro de maldades, pirataria, pornografia e crimes. Assim será vista e tratada a partir de então.

Compartilhar é a essência da Internet

Acho que eles não entenderam e lutam contra isso. A Justiça, talvez o “departamento” mais atrasado e engessado de toda a história da humanidade, sempre optou por eliminar o que não entende e não sabe lidar, e mais uma vez está tentando fazer valer sua vontade, não alcançando o estrago e possível colapso que essa direção pode ocasionar não só na Internet como espaço virtual de compartilhamento de arquivos, mas no mercado mundial, na economia, na vida das pessoas.
Exagero? Talvez, mas se você fizer uma analogia com a eletricidade ou algum outro serviço que hoje considere “básico”, verá que não. Imaginem proibir ligarem equipamentos na tomada. Não proibiram a eletricidade, apenas o seu uso ;-). E não vem me dizer que não proibiram o acesso a sites de compartilhamento. Você já ouviu falar em “precedente”, pois não?
Bom, queria apenas compartilhar o que estou sentindo e deixar a bola com vocês. Vamos acompanhar e (pelo menos eu) torcer para que a situação mude no segundo julgamento e na apelação ao supremo.
Se você quiser acompanhar, a turma do TPB fez uns videos para a imprensa e interessados além de publicar posts contantemente em seu blog. Se seu apoio vai além de acompanhar os fatos, pode declará-lo comprando uma camiseta. Sei lá, vai que ajuda a pagar a multa, se ela valer mesmo (pé-de-pato mangalô 3 vezes toc toc toc …).
PS: A imagem que ilustra esse texto é, a partir de hoje e até resolverem essa quizumba, meu avatar no Twitter, em apoio e solidariedade à turma do The Pirate Bay. Convido a todos os que compartilham dos mesmos sentimentos a fazerem o mesmo com seus avatares do Twitter, MSN, Orkut, etc. Se não tem habilidades gráficas, gere o seu aqui ou aqui. P-)

O conteúdo é rei

Os internautas estão consumindo mais conteúdo do que há seis anos. Em 2003 eles gastavam 46% do tempo com comunicação e só 34% com conteúdo. Isso mudou.
O dado apresentado na pesquisa de 2009 encomendada pela Online Publishers Association mostra que 0 tempo gasto com consumo de conteúdo passou a ser 41%. Já a comunicabilidade ficou em 27%. Inverteu. De acordo com vários relatos que vi das fontes da OPA comentando os números, esses dados foram impulsionados pelos vídeos on-line e pelo aumento serviços de informação relevante e pontual - como previsão do tempo e notícias quentes - além da proliferação dos acessos em banda larga. Mas, há, para mim, uma questão não levantada. Praticamente tudo que está na Internet hoje pode ser considerado conteúdo. Uma rede social é comunicação+conteúdo, idem os blogs.... mesmo sites de e-commerce estão oferecendo algum tipo de comentário de usuários... sem contar os RSS que se espalham >>> se quiser entender isso como um sucesso da Web 2.0, está correto. Tudo vira conteúdo? Sim. Na verdade isso é resultado de outro fator= "Tudo vira mídia"... e, sendo assim... dá-lhe conteúdo. E...ah!...
Costumo me apresentar como conteudista às vezes.... e, após uma pequena explicação, há sempre um olhar de aprovação à novidade...

Conteúdo na web: aberto ou fechado?

Essa discussão deve ser antiga… Um dos maiores portais de informação do Brasil, o UOL, possui inúmeros canais de conteúdo fechado. Só pode ter acesso quem assina o provedor ou o conteúdo em questão. Essa é uma das grandes razões para que eu passe longe do UOL, por melhor que seja seu conteúdo. Encontro a mesma coisa em outros lugares, sem essa restrição. E mesmo textos que tenho acesso por ser assinante pago - como o da revista Veja - prefiro não ler na web como faria com qualquer outro assunto.
O conteúdo é o rei, pelo menos é isso que 11 em cada 10 blogs repetem como mantra. O UOL não está errado em querer ser um portal de conteúdo. Isso traz tráfego, receita, etc. Só que ao dificultar as coisas - ok, uma caixinha de senha não é tão difícil assim - perde leitores… e receita… e tráfego… e relevância… e… Hoje, quanto mais fácil acessar um conteúdo, quanto mais “achável” ele estiver para um mecanismo de busca, melhor. E a desculpa que só com assinantes é que se ganha dinheiro, está ficando ultrapassada na web.
Claro, nem todo conteúdo do UOL é assim. Mas o fato de eu já ter ficado frustrado várias vezes por querer ler algo e cair em uma página dizendo que só assinantes tem acesso, criou involuntariamente um mecanismo de defesa. Ou seja, automaticamente, evito passar pelo UOL e qualquer outro site de conteúdo que exija login para ler um mísero texto.
Pessoas já me disseram que existem milhares de métodos escusos para conseguir uma senha “pirateada” que dê acesso a qualquer um desses sites. Mas sério mesmo, se esses sites não querem que eu leia facilmente seu conteúdo, prefiro mesmo não ler e procurar em outro lugar - blogs, por exemplo - que muitas vezes oferecem textos melhores, mais informativos e, abertos, sem login e senha, do jeito que é mais fácil para o leitor.

Google: máquina de publicidade

Por Alexandre Fugita

Muita gente que converso não faz idéia de como o Google ganha dinheiro. Sempre faço a piada - sem graça, por sinal - perguntando se eles não pagam mensalidade para usar os serviços do Google. As pessoas ficam confusas… Aí explico que a busca, juntamente com algoritmos que traçam o perfil das pessoas, mais localização geográfica e outras variáveis são usados pelo Google para mostrar anúncios direcionados, com grande chance de atingir seu objetivo. E todos ficam maravilhados. Pois é, o Google é um CRM gigante que vende anúncios.

Google e DoubleClick

A notícia do fim de semana foi a compra da DoubleClick pelo Google pelo preço de dois YouTubes. A DoubleClick representa tudo que o Google nunca quis ser em termos de publicidade on-line. Com anúncios intrusivos, pouco relevantes, surpreende o acordo de 3,1 bilhões de dólares por uma empresa de publicidade on-line das antigas que fatura cerca de 10% disso por ano. O segredo está na aposta para o futuro e também no fortalecimento do Google em uma de suas competência principais: vender anúncios. Ao mesmo tempo evita que concorrentes como a Microsoft ou o Yahoo! se aproximem de seu domínio.

Monopólio

Agora surge a história de que a Microsoft está preocupada com o possível monopólio do Google quando falamos de publicidade on-line. Toda ironia vem do fato de que a Microsoft é uma gigante que sempre negou ter monopólio apesar de estar presente em quase todos os PCs do mundo. O mercado de sistemas operacionais é praticamente impenetrável, mas como os softwares estão migrando para a web o jogo está mudando rapidamente de lado. Com a emergência de gigantes da internet quem reclama agora de monopólio nas concorrentes é a própria Microsoft.

Diversificação

Mas o Google não está contente só com a web. Que anunciar em todos os lugares. Na TV, nos jornais, rádio, etc… Hoje mesmo acaba de anunciar uma parceria para anúncios em rádio com a Clear Channel, maior rede de rádios dos EUA. Se o Google conseguir criar formas de anúncio altamente relevantes em outras mídias, certamente não só empresas de publicidade on-line é que devem se preocupar e sim o mercado como um todo.

Morte ao IE6 - /dev/null

O Willian Fernandes, desenvolvedor aqui da WebCo, nos convida para participar da campanha Morte ao IE6, provavelmente criada pela Microsoft, que já não aguenta mais ficar dando suporte para usuários desse browser atrasado, cheio de bugs e falhas de segurança.
Já topei e instalei o script criado pelo pessoal do iMasters para alavancar a campanha. Quando alguém entrar nesse blog, utilizando esse arremedo de navegador, verá uma barrinha no topo com o aviso e os links para atualizar o navegador.
Eu gostaria muito de ter acesso às estatísticas para medir o sucesso dessa campanha, pois não creio muito que usuários do IE6 cheguem a enxergar a tal barra e, caso enxerguem, podem pensar que é aviso de vírus ou coisa parecida. No entanto, não custa tentar eliminar essa praga da Internet, não é?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Plástico de milho (PLA) pode não ser tão verde como imaginamos.

Plástico de milho (PLA) é 'o tudo' como uma alternativa verde ao petróleo que serve como base para fabricação do famigerado polietileno tereftalato (PET) de todas as embalagens consumidas atualmente. A Wal-Mart, por exemplo, introduziu o plástico de milho em algumas de suas embalagens, como parte das suas "grandes metas corporativas para o meio ambiente".
Defende que todo o plástico de milho, formado a partir de ácido polylactic (PLA), é biodegradável e pode ser compostados em adubos. E pode. De acordo com as condições adequadas. Na nova edição da Smithsonian, escritora Elizabeth Royte megulhe no assunto do plástico de milho e denuncia que o PLA não é tão bom como parece. Aparentemente, não é.
Do artigo dela:
"... PLA se decomponhe em dióxido de carbono CO² e água H²O em um 'ambiente controlado de compostagem' em menos de 90 dias. Mas o que é um ambiente controlado compostagem? Não é o seu quintal, burraco, milhocário ou barril. É com grande facilidade que a compostagem - essencialmente pedaços de plantas, coisas orgânicas são transformadas por microorganismos em adubos - acontece. Mas atingir 140 graus por dez dias consecutivos não é tão simples. Então, como defende o PLA dizendo ser ele plástico 'biodegradável'??"
Mas, na realidade, poucos consumidores têem acesso a este tipo de compostagem facilmente ou que pode fazer isso acontecer.
NO EUA, a NatureWorks(fabricante de PLA) identificou 113 dessas instalações a nível nacional, alguns processam resíduos industriais alimentícios ou sobras de estaleiros, outras são operam com sobras de colégio ou prisão, mas apenas cerca de um quarto deles aceitam sobras de alimentos residencial recolhidos pelos municípios...
Wild Oats aceita utilizar recipientes feitos com PLA em metade dos seus 80 lojas. "Misturamos com o PLA produzido e remisturamos ao nosso sumo dos bares e entregamos eles a uma instalação industrial compostagem", diz diretora Tuitele. Mas, as lojas Wild Oats não pegam de volta os PLA's dos clientes, e estes não podem ser responsabilizados se sentirem enganados por coletores de PLA carimbada como "compostável." (O presidente do laboratório de compostagem End Woods, Will) Brinton, que fez ampla análise do PLA, diz que tais recipientes ficam "inalterados", após seis meses em uma operação de compostagem comum. Por essa razão, ele considera que o selo Wild Oats, e as suas compostagens de PLA's, passam a ser falsa publicidade.
A Wal-Mart - Vice-Presidente de marcas privadas e desenvolvimento de produtos Matt) Kistler diz que a empresa não irá recolher PLA para serem usados em compostagens. "Não estamos no negócio da recolha de lixo", diz ele. "Como é que ficamos com estados e municípios na criação de sistemas de compostagem? Essa é a questão de muito dinheiro. Não é do nosso papel dizer ao governo o que fazer. Não há dinheiro para se aplicar em negócio de reciclagem. Como desenvolver embalagens que podem ser reciclados e compostados, sabemos que a indústria desenvolverá elas. " Mas e nós como cidadãos?? E os nossos governos o que fazem??
Mais em: http://www.natureworksllc.com/
http://www.smithsonianmag.com/science-nature/plastic.html
http://ilip.co.za/compost.htm

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Visite o Museo da Corrupção


Por email, o Vinicius Zimmer enviou a dica de um especial multimídia que o Diário do Comércio fez recentemente. O Museu da Corrupção, que reúne alguns dos casos mais recentes de corrupção no Brasil.

No espaço, tem até uma pizzaria. Puttzz brasileiro e seu eterno bom humor, quero ver estes fatos reverberizando durante as eleições.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ciclovia virtual

A ideia é genial: um projetor a laser acoplado na traseira da bicicleta desenha no asfalto duas linhas vermelhas com o símbolo universal dos ciclistas ao centro. Aonde a bike vai, a imagem segue atrás. Como a maioria das cidades não tem ciclovias, o apetrecho é uma baita mão na roda para o ciclista noturno circular com mais segurança pelas ruas. O objetivo é exatamente chamar a atenção dos motoristas para o fato de que é fundamental manter distância das bicicletas. O produto foi idealizado pelo escritório de design americano Altitude (www.altitudeinc.com) para uma competição cuja intenção era promover o ciclismo. “Cansei de ver amigos sendo atingidos no trânsito. O que mais afasta os ciclistas das ruas é o medo de dividi-las com os carros”, diz o engenheiro mecânico Alex Tee, um dos idealizadores do LightLane. Originalmente era para ser apenas um protótipo, mas o sucesso foi tamanho que o escritório segue desenvolvendo o produto. E, se tudo der certo, ele será comercializado no ano que vem nos Estados Unidos com previsão de preço inicial na casa dos U$50.
Mais em: AltitudeInc