Se Desassosegue também

Ilheense Desassosegado é onde se publica escritos por mim e nossos membros (traduções e/ou artigos de outros sites da Web) apresentamos artigos, fotos e outros para leitura, publicação ou uso Copyleft.
Todos aqui podem ter o interesse de aprender mais, cooperativamente e coletivamente. Nosso objetivo não é ensinar ou de ser tutor, mas o intuito é melhorarmos coletivamente, assistindo-se mutuamente e medrarmos através de um fluxo constante de informações. Acreditamos que "Information want to be free" (a informação quer ser livre) e tornamos ela livre através do corpo-a-corpo comunicativo emergido a partir do jogo educativo de modificações, disecagens, ajustes e discussões.
Enfim, tentativas frutíferas para compreender a tecnologia à nossa volta e dar novos propositos para ela, bem como inserir-lá nas visões criativas individuais. Discutir abertamente qualquer coisa e tudo em nossos artigos, e secções. Não venham esperando um tutorial gratuito na suas áreas de interesse pessoal ou você vai ficar desapontado. Lembre-se, isto não é um restaurante com congeladores abarrotados de conhecimento para que você simplesmente puxe para fora algo pro seu menu livre, mas sim uma pequena clareira nessa selva, onde uma enorme quantidade de missionários-eletrônicos, libertadores, artesãos-combatentes e mulheres entrem para compartilhar, intercambiar e difundir essas informações.
E encontrar-se, livre e/ou modificado depois disso.
Nada mais.
Bem-vindos ...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Um Google para reger eles

Todo mundo adora o Google, sim? Faz com que a Internet funcione, responde às nossas perguntas, bem como é amigável e gratuito. Brand Channel o considerou a marca do ano, número um do mundo. [http://www.brandchannel.com/start1.asp?id=143] A Apple colocou o Google direito na interface do seu novo navegador o Safari. Google está se tornando essencial, talvez mesmo onipotente. E é esse o problema. O Google está rapidamente se tornando a maior ameaça ao redor da liberdade na internet gratuita.
A algum tempo atrás Saw Howard Reingold [http://www.smartmobs.com/index.html] falou sobre a KQEDs Media Salon. No final do debate, o moderador (cujo nome me escapa, desculpe) colocou uma questão muito interessante. Ele menciona que, apesar de ser do meio de televisivo, ele sugere que a TV nunca foi inventada. O impacto negativo que ela tem sobre a cultura pesa muito mais que os seus benefícios, pelo menos na opinião dele. A questão que ele perguntou foi:

"O que podemos fazer agora para não voltarmos para trás uns 10 anos e desejando que a internet nunca existisse?"

Minha cabeça enrolou em torno de como a conversa continuou. Todos os receios sobre os meios de comunicação habituais - monopólios, baby bells, governos e BBB's. A Internet acrescenta poderes. Todas as legítimas ameaças externas, mas eu fiquei muito preocupada. A arquitetura da Internet ainda incentiva a livre expressão, e ainda estou para ver um modelo pelo qual nenhuma destas forças poderia realmente se aproveitar desse controle. Não que isso seja impossível, mas não estou insone, ainda.

Minha mente se manteve correndo. Quando houve uma ameaça legítima da Internet, sendo controlada? Ele me bateu. O Google. O mais poderoso endereço on-line, a mais poderosa organização online. E estamos felizes dando lhe esse poder. Por uma boa razão, também, ele é o melhor buscador da Web. Mas como este poder aumenta melhores modos de nos fazer ameaças nos apresenta.

Contamos com o Google para retornar as melhores respostas pra nossas pesquisas. E suas buscas ganharam a nossa confiança por bons resultados. Até agora tá tudo bem. Mas o Google tem o poder para alterar os resultados de pesquisa. Pode nos apontar sensivelmente para websites em favor de uma perspectiva política. Se o Google bloqueia um site, de que outra forma encontriamos esse site hoje? É bem fácil se colocar alguma coisa online atualmente, mas é
inútil se ninguém pode encontrá-lo.

Motores de busca são altamente centralizado. Há apenas um punhado de empresas que oferecem esse serviço. Uma vez que o volume de informações cresce, é provável que criar um novo motor de pesquisa custará cada vez mais caro. O resultado? Uma indústria que é relativamente fácil de se controlar. Controle o Google e você tem a Internet em um ""estado de espera". Controle o Google e as poucas empresas que competem com ele e você tem a Internet em "travada".

O Google já mostrou alguns sinais de aviso. Eles têm cedido às pressões da Cientologia e da China e limitando os resultados da pesquisa. Eles deixam todas decisões morais para um de seus fundadores. [http://www.wired.com/wired/archive/11.01/google.html?pg=1&topic=&topic_set =] Até agora ele parece estar fazendo um trabalho decente, mas quanto tempo isso vai durar? O que acontece quando se o Google torna-se uma corporação de publicidade ? E seus lucros começam a regredir? O que acontece se o FBI bate em sua porta e lhe pede para restringir o acesso a "subversivo" websites.

Quanto mais nós amamos o Google mais poder damos a ele. É um clássico captura-22, usar o Google e ele ganha o poder de nos utilizar. E mais importante, aumenta a capacidade de outros poderes para usar o Google para nos usar. E como a internet se torna cada vez mais corporativa e governos a enxerga cada vez mais como uma ameaça, os riscos aumentam. Há um século atrás, a rádio e a televisão foram ambos visto como libertador, tecnologias democráticas. E quando usadas corretamente elas podem ser. Mas eles raramente são usados de modo correto atualmente. Vamos ter certeza de que a Internet não cairá na mesma armadilha.

O que podemos fazer? Reforçar concorrentes do Google possa ajudar um pouco, mas significa sobreviver com inferioridade nos resultados de pesquisa. Mas se quiser teste HotBot permitirá que você procure usando 4 motores de busca diferentes, um é o Google, mas Inktomi , FAST e Teoma também estão disponíveis.

Uma ideia para o LazyWeb é um motor de pesquisa descentralizado e de computação distribuída. O processamento e armazenamento de resultados de pesquisa podem ser feitos em milhões de computadores durante sua inatividade, tipo funciona o SETI @ home. A mecânica de um sistema desse tipo estão além de mim, por isso só posso esperar uma de sua possibilidade.

Até então tudo o que realmente é a fé que o Google e empresas iram retornar resultados fiáveis. "A informação quer ser livre", sim eu espero que sim. Mas é óbvio que muita gente deseja controlar essas informações. E se queremos que ela seja/esteja livre, então temos de continuar a construir as ferramentas que irá mantê-la dessa forma.

http://www.abe1x.org/blog/archives/000040.html

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pinturas, fotos e afins...

Um pouco de arte:

The Eye of Budha
The game





Drogas, rompendo o silêncio [Marcha da Maconha - Caso Goiânia]

Segundo relatório da ONU, o consumo e a produção de drogas dobrou em menos de 4 anos em todo mundo. Diante desta observação convidamos as pessoas a refletir sobre o assunto ante a alarmante situação em que estamos vivendo e devido à incapacidade (ou desinteresse) do Estado em resolver o problema. Existe um forte conservadorismo nas diversas instâncias do poder judiciário brasileiro. Um exemplo disso são as recorrentes decisões que têm impedido as atividades públicas que buscam discutir a descriminalização da Canabis em quase todo o Brasil. Em Goiânia (e em muitas outras capitais), no último sábado dia 02 de maio, a justiça determinou a proibição da realização de uma manifestação pública pela descriminalização da Maconha, alegando que isso seria crime de apologia. Mas o que é apologia?
Veja o que dizem as leis:
*São condutas incriminadas e puníveis no Código Penal brasileiro tanto a incitação ao crime, quanto a apologia do mesmo.
*Incitar é provocar, incentivar, induzir, persuadir alguém a praticar determinado ato (art. 286, CP).
*Fazer apologia do crime é enaltecer, elogiar, justificar fato real e determinado que a lei tipifica como crime (art. 287, CP).

Mas uma manifestação pela descriminalização da maconha, que tem como objetivo principal levantar o debate na sociedade seria apologia a uso da droga? Não, de forma alguma, em nenhuma das marchas realizadas pelo Brasil houve incitação para que alguém usasse ou deixasse de usar qualquer substância. Em Recife, por exemplo, a marcha mobilizou cerca de 2.000 pessoas, não houve nenhuma prisão e a passeata se realizou pacificamente. Querer debater um assunto tão relevante a nossa sociedade, manifestando posições claras, e chamando a atenção das pessoas para o fato de que a maconha só gera violência por ser proibida e por conta disso traficada, não se caracteriza, em nenhuma interpretação racional da legislação vigente em ato de apologia às drogas. Por outro lado, é a manifestação de um princípio básico da democracia, o direito a livre expressão de pensamento e de manifestação exigindo do poder público que se amplie o debate à sociedade. Manifestações e debates sobre rádio livre ou aborto são livremente debatidos em diversas esferas sem que ocorra "crime de apologia", por que com as drogas seria diferente? A atitude do Estado vem sendo justamente impedir que estes debates se estendam a toda sociedade, mas por que? No ultimo sábado (dia 2) a polícia impediu que se fotografasse qualquer imagem referente a marcha ou a repressão policial além de efetuar várias prisões ilegais, inclusive prisões por estar usando roupas com estampas ditas "apologéticas". No entanto, na hora de vender a roupa em qualquer shopping da cidade isso não constitui infração. Diante dessa demonstração hipócrita e ditatorial do Estado, acreditamos que muita coisa está em jogo quando se trata de comércio de drogas, principalmente no plano econômico, já que o tráfico movimenta anualmente no mundo cerca de U$ 1 TRILHÃO de dólares, e esse dinheiro com certeza não está nem nas favelas, nem embaixo do colchão de nenhum traficante da periferia, mas sim nos BANCOS e nas mãos de pessoas poderosas que não precisam temer a repressão do Estado, já que provavelmente estão no controle do mesmo. Não podemos aceitar que nos impeçam de manifestar publicamente nossa vontade de levar o debate a toda sociedade. Lutemos contra a hipocrisia do Estado e da Polícia. Infelizmente a repressão na nossa cidade é extrema e os atos ilegais cometidos pela policia são muitos, só no ano de 2008, 237 policiais civis e militares foram expulsos ou presos pela corporação que ainda insiste em adotar condutas ilegais para o "cumprimento da lei".

Constituição brasileira
#Art. 5º
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença
#Art. 220º
A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Consideramos que manifestações que levantem o tema sobre as drogas não são de modo algum apologia, e estão respaldadas por artigos da constituição caracterizando-se como uma manifestação política.
Caso você sofra alguma ação ilegal por parte da policia é bom ter conhecimento das seguintes informações: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere,sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. Impedir que se fotografe qualquer manifestação publica ou acontecimento publico é crime, a corregedoria existe para apurar denúncias e irregularidades cometidas por policiais... das próximas vezes denuncie:

CORREGEDORIA DA POLÍCIA MILITAR.

Ação Direta nas auto-estradas da informação ou Hackativismo

Se pra você hacker ainda é sinônimo de nerd que entende de programação e só invade sites pra deixar mensagens tipo "Estive aqui" ou por puro vandalismo, talvez seja hora de mudar seus conceitos. Há já alguns anos tem aparecido um novo tipo de hacker no ciberespaço, um misto de programador e ativista social, que age não pelo ego mas por causas políticas, geralmente conhecido como hacktivista.Espécie confrontacional de cyberativismo, os hacktivistas não são ativistas de mídia, como os participantes dos Indymedia (centros de mídia independente) e outros sites de mídia alternativa, pois sua atuação equivale muito mais à atividade dos grupos que fazem ação direta nas ruas, só que agindo no espaço virtual. Embora se possa reportar ações isoladas em anos anteriores, 1998, ao que tudo indica, foi o ano-chave para a consolidação do movimento hacktivista. Foi neste ano que o hacker inglês "JF" invadiu mais de 300 sites colocando textos e imagens com mensagens anti-nucleares. Foi igualmente em 1998 que surgiu o primeiro site dedicado ao tema, pelo grupo de hackers do Cult of the Dead Cow (Culto da Vaca Morta -www.cultdeadcow.com), a cujo membro "Oxblood Ruffin" é atribuída a criação do termo Hacktivismo. Também neste ano, na tentativa de auxiliar a situação dos zapatistas de Chiapas, o grupo de Nova York Eletronic Disturbance Theater (Teatro do Distúrbio Eletrônico - www.thing.net/~rdom/ecd/ecd.html) realizou diversas ações de "Desobediência Civil Eletrônica" contra o governo mexicano, com o programa FloodNet, que permite repetidos dowloads num site por várias pessoas no mundo inteiro, congestionando o acesso. Ao longo de todo o ano, foram reportadas diversas ações hacktivistas em sites da Austrália, Índia, China e países de quase todos os continentes. Desde então, o movimento só fez crescer.Seja para protestar contra a situação na Palestina, contra a Organização Mundial de Comércio (OMC) ou a CNN, a dominação das grandes corporações, pornografia infantil, transgênicos ou a censura em países como a China, o campo de ação dos hacktivistas é bastante vasto. O que não impede, igualmente, as controvérsias entre os diferentes grupos em ação. Para alguns, por exemplo, congestionar o acesso a sites é violar a livre expressão.As táticas podem ser várias, da pura invasão no estilo do hackerismo tradicional, "sit-ins"* virtuais (ou net strikes) tipo o já citado FloodNet para impedir acessos, programas de mensagens escondidas em imagens para fugir da censura (tipo o "Camera/Shy", criado pelo Cult of the Dead Cow), até pichação com mensagens anti-guerra em games online.Se as táticas diferem, os grupos também. Poderíamos distinguir, pelo menos três tipos de hacktivistas. Primeiro, os grupos mais próximos dos hackers tradicionais, como o já citado Cult of the Dead Cow, que são hackers visceralmente anti-censura, criadores do famoso aparato hacker "Back Orifice", espécie de “cavalo de Tróia” que confisca o controle sobre a máquina da vítima pela Internet, e fundadores do grupo "Hacktivismo". Nessa mesma linha, estariam a polêmica Legion of the Underground (LoU), que supostamente teria atacado sites chineses, mas, ao que consta, negaram tudo publicamente, ou ainda os brasileiros do grupo Microfobia que hackearam sites israelenses em protesto contra a política na Palestina.Um segundo grupo, mais intelectualizado e politicamente atuando tanto em terreno virtual como real, estariam grupos como os britânicos Electrohippies (www.fraw.org.uk/ehippies), que participam de protestos de rua e também agem na arena virtual, tendo feito ataques à OMC ou à Monsanto, e o mais conhecido Eletronic Disturbance Theater, criadores do FloodNet. O EDT tem trabalhado principalmente pelos rebeldes de Chiapas, mas também já entrou na batalha com o grupo de artistas europeus do site etoy.com contra a loja EToys, que queria tirar o domínio dos grupo e acabou desistindo da causa por conta das ações hacktivistas e da consequente polêmica na mídia. Também atuam no campo da teoria. Ricardo Dominguez, um dos fundadores do EDT, é igualmente membro do Critical Art Ensemble, já conhecido no Brasil pelo livro Distúrbio Eletrônico, da coleção Baderna.Finalmente, poderíamos distinguir um terceiro grupo que trabalharia mais na confluência de ativismo, net arte e programação de software. Esta mistura, que tem cada vez mais se popularizado entre artistas eletrônicos e programadores, atualiza as questões postas por grupos como os dadaístas e situacionistas, polemizando sobre questões políticas, direito autoral (anti-copyright) e interatividade. Entre outras ações, o plágio de sites restritos para permitir acesso público como fez o www.0100101110101101.org com sites de net arte, o apoio do RTmark (www.rtmark.com) à invasão de games violentos para colocar imagens de rapazes se beijando, ou o Knowbotic Research (www.krcf.org), que realizou em Hamburgo o "Connective Force Attack" (Força de Ataque Conectiva), permitindo que a população da cidade, via CD ROMs distribuídos gratuitamente nas estações de metrô, postasse mensagens suas em domínios protegidos por senha, no próprio servidor de Hamburgo.Variadas como pareçam ser, as ações hacktivistas se guiam sobretudo pela luta pró-liberdade de expressão, pelos direitos humanos ou uma maior justiça social e política. Na esteira destes tempos de tantas e imprevisíveis mudanças, esta nova faceta da atividade hacker só faz ampliar os horizontes de atuação de uma prática que parecia fadada a uma "glória" pessoal de adolescente, não muito distante daquelas das gangues de pichadores urbanos. Abrindo-se para os problemas mais candentes da nossa sociedade, essa cria mutante da tecnologia finalmente se humanizou e, quem sabe, chegou à idade adulta.*Sit in é uma prática não-violenta de protesto de rua em que as pessoas se sentam barrando a passagem ou entrada/saída de veículos ou pessoas. Conheça alguns sites dedicados ao Hacktivismo:


www.thehacktivist.com
www.hacktivismo.com
www.collusion.org
Esta matéria apreceu originalmente na Revista PLAY nº 6 (www.pl4y.com.br).

terça-feira, 26 de maio de 2009

As melhores e piores coisas em estar solteiro.

Aqui estão as minhas coisas favoritas em estar solteiro:
Qualquer responsabilidade - Eu não sou obrigado a estar em qualquer lugar, em nome de uma gata. Novamente, o meu amigo que vai sair para jantar todas as semanas? Ele provevelmente tinha/tem uma agenda que fez junto com a namorada. Verão, todas as atividades que fizeram juntos. Eu não mantenho mais uma agenda organizada (me desfiz do meu Palm, estava muito obsecado) ou pegar os pais dela no aeroporto, ou se sentar com a irmã caçula para ir a musicais chatos, disso livrai-nos.
Permito deixar minha cabeça num giroscópio - Eu posso sair e falar com qualquer gata que eu queira. Ainda estou desfrutando o "se derrubar é penalty" e encontrar várias gatas ainda faz parte. Quase nunca funciona pois não arrumei namorada até agora, mas tudo bem, vamos indo. Ir pra onde quer, não sair, voltar na hora que quiser, não voltar, vale tudo a cuca está num giroscópio afinal.
É barato - Infelizmente, não tenho dinheiro suficiente para ir aos muitos encontros desta cidade. Por exemplo, o meu bom amigo vai sair para jantar todas as semanas e também saiu de férias no verão passado com a namorada. Isso ele tem de adicionar até pelo menos R$ 5.000 que não tenho disponível no momento.
Controle remoto da TV - Estou tão fixado assistindo minha TV: Esportes, History Channel, Discovery Channel, alguma coisa dos anos 80's, e assim por diante. Se alguma mulher chegar toda hora tentando negociar o controle (e se ela for sedutora e gata, inevitavelmente tenho que ceder), ficaria muito triste.
Nenhuma estrutura - Felizmente não tenho meninas muito próximas de uma forma tão consistente, por isso não tenho de manter meu apartamento impecável ou mesmo pentear o cabelo.
Ter esperança e a emoção da caça - É exitante ter esperança em um namoro que acabou mesmo depois que conheça uma pessoa fria. E é divertido sair pra caça, mesmo se você tem sucesso ou eventualmente falha.
Auto-aperfeiçoamento - Uma das melhores coisas que você pode fazer enquanto estiver solteiro infelizmente, é um trabalho sobre si mesmo. Você pode experimentar coisas novas, ir a novos lugares SEMPRE, desenvolver talentos e de sua rede de relaciomentos tentar crescer profissionalmente. Quando você está em uma parceria com alguém, você ainda pode melhorar, mas não é tão fácil de se concentrar sobre si mesmo 110% ou mais.

Bem, eu não poderia deixar isso passar sem dizer algumas coisas ruins sobre ser solteiro. Aqui vai:
Ainda estou sem uma pista - Seria bom ter alguém ali pra fazer as boas coisas que eu realmente odeio fazer: ajudar a recuperar o que cai pelo chão, manter as minhas roupas bem limpas, arrumadas e passadas, gerir o meu dinheiro, decorar meu apartamento... eu nem aí pra fazer um monte de outras coisas!
Danças em casamentos, formaturas e afins - Na maioria das vezes sou sempre o único homem ainda solteiro entre os meus amigos em um casamento. Quando essas canções lentas tocam, e eu não tenho nenhum par. Putzzz... Então eu vou me esconder (e afogar minha tristeza) no bar. rsrss...
Feriados. Sim, eu recebo tudos nas férias. Fica quente, as pessoas ficam felizes e eu quero estar perto de alguém. As férias na Bahia são muito românticas. Sem mencionar, neste ponto, a minha família provavelmente acha que eu sou gay porque eu nunca trago muitas meninas pra casa nas férias de verão.
Down Time - Eu sei como amo o meu próprio tempo e controle, feito para não me atolar em muitas responsabilidades, mas de vez em quando, seria bom saber que alguém está sempre lá e sempre rola querer passar algum tempo com ela(s).
Criativo namoro - Gosto de pensar em coisas divertidas para fazer e lugares para visitar e relaxar com uma gata. Bem como existem muitas coisas mais divertidas e interessantes a serem feitas com uma rapariga ... de comer e a viajar, de acampar a cozinhar (Uhh aquelas mexidas). Às vezes é muito bom ter alguém para fazer feliz. Alguém que segure. É mais divertido ver um filme assustador com uma pessoa especial. Adoro ouvir as tempestades e a chuvas lá fora, mas seria melhor ainda com uma gata e que estivessemos realmente envolvido.

A questão é que não há paraísos em ambos os lados. Meus amigos com namoradas e esposas estão com inveja da minha liberdade, e eu estou admirado com seus grandes relacionamentos. A chave para saber se você está feliz demais solteiro ou não, é comemorar as grandes coisas sobre ser solteiro ou não ser solteiro. E, tentar ser feliz, não importa como você está na situação, porque as chances são grande para que você fique do outro lado da cerca, em algum momento. O que você diria ser as coisas mais favoritas e menos favoritas sobre vida de solteiro? E de casado?
Comentem...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Hoje é o dia dos nerds, geeks e da toalha !

Eu me considero um geek, mas vamos ver o que a wikipedia diz : Geek é uma expressão idiomática da língua inglesa, uma “gíria” que define pessoas peculiares ou excêntricas obcecadas com tecnologia, eletrônica, jogos eletrônicos ou de tabuleiro etc. Em português, a tradução mas comum é “cromo”. Um Nerd possui inteligência e capacidade mental natos, acima da media. É sociável, mas muito tímidos para popularidade.
Um Geek pode ser tão inteligente quanto um Nerd, porem, em alguns casos, essa é uma condição adquirida, pois a paixão pelo conhecimento e a avidez pela aprendizagem fazem com que geeks tornem-se especialistas em suas respectivas áreas tecnológicas. Muitos geeks preferem utilizar seus conhecimentos em benefício próprio, pois, geralmente, são muito populares em seus núcleos sociais e por serem exímios articuladores políticos, dominam muitos assuntos para jamais serem excluídos de uma boa conversa, pois adoram um debate erudito. Veja se você também é um :
Características
*Na escola costuma(va) sentar-se nas cadeiras centrais e adora(va) corrigir seus professores e colegas; *Adora computadores e, freqüentemente, são capazes de programá-los;
*Gosta de jogos de computador;
*Gosta de tudo relacionado à alta tecnologia e gadget;
*Gosta de ficção científica/fantasia em filmes, livros e jogos;
*São consumidores potenciais de tecnologia e tudo o que for relacionado, e está antenado aos últimos lançamentos;
*Internauta de carteirinha, passa maior parte do tempo em frente ao computador navegando na internet;
*Tem sede de conhecimento, e quanto mais conhecimento adquire, mais deseja conhecer.
*Gosta de leitura, na maioria das vezes se interessa por assuntos que a maioria não tem interesse ou desconhece o assunto;
*Encontra soluções fáceis para as coisas, por ser uma pessoa que sempre está pensando de forma acelerada;
*Tem o pensamento a frente das demais pessoas.
Nerd
Nerd é um termo que descreve, de forma estereotipada, muitas vezes com conotação depreciativa, uma pessoa que exerce intensas atividades intelectuais, que são consideradas inadequadas para a sua idade, em detrimento de outras atividades mais populares. Por essa razão, um nerd é muitas vezes excluído de atividades físicas e considerado um solitário pelos seus pares. Pode descrever uma pessoa que tenha dificuldades de integração social e seja atrapalhada, mas que nutre grande fascínio por conhecimento ou tecnologia.
Em português, a tradução mas comum é “cromo”.
É comum confundi-los com os nerds. Entretanto, existe uma diferença entre nerds e "CDF"s: enquanto no primeiro grupo encaixam-se os naturalmente interessados em algum assunto cultural (jogos, livros, filmes …), podendo não ir bem na escola; o segundo costuma referir-se a jovens em idade ginasial que nem sempre têm a escola como ponto central de suas vidas, mas despendem um bom tempo aos estudos, resultando em algumas características como obtenção de notas altas, questionamento sobre veracidade da informação passada, mas ainda podem manter-se comunicativos e sociáveis.
Sub-grupos
Há muitos ‘sub-grupos’ de nerds. Dentre eles, destacam-se:
Geeks, aqueles cujo interesse volta-se especialmente para a tecnologia, ciência e informática;
Gamers, os jogadores compulsivos de video games;
Cards Gamers, os jogadores compulsivos de Cards Games (Yu-Gi-Oh, Magic, Pokemon);
RPGistas, os jogadores de Role playing games (RPG), normalmente sobre temas medievais;
Fanbase ou Fandom, um grupo caracterizado por ser fã de uma obra, ou conjunto de obras específicas como: *Lord of the Rings Fans, do universo de O Senhor dos Anéis; *Star Wars Fans, do universo de Star Wars; *Trekkers ou Trekkies, do universo de Star Trek; *Babylon V’ers, de Babylon V *eXcers, de Arquivo X; *Battlestar Galactica *Trekdom *Stargate *Otakus, aficionados por animes, mangás e cultura japonesa; *Anime music video *Fanboy *Fan fiction *Fanon (fiction) *Fanposter... poww... chega né...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

CYBER-ATIVISMO NÃO-VIOLENTO

A não-violência, de forma alguma, limita-se a protestos físicos. Apesar da histeria da mídia sobre as táticas agressivas usadas pelos hackers e crackers, ela está muito viva na web.
Um exemplo bem documentado de desobediência civil não-violenta e eletrônica é o caso da etoy.com e da etoys.com. Em 1995, um grupo de artistas conceituais europeus criou um website no endereço www.etoy.com. Em outubro de 1997, o www.etoys.com, uma loja de brinquedos online, abriu seus negócios — dois anos após a etoy.com ter registrado seu domínio e começado a colocar seu conteúdo no site. Em 1999, a www.etoys.com tornou-se público e um dos sites mais valiosos da internet, avaliado em 6 bilhões de dólares. Eles também comunicaram a www.etoy.com e reclamaram que a semelhança dos domínios estava confundindo os clientes e comprometendo a marca. Mais tarde, solicitaram aos clientes que haviam acessado o site dos artistas por engano que reclamassem da linguagem gráfica e das imagens lá. A essa altura, a www.etoys.com ofereceu comprar e nome “etoy”, mas seus proprietários se recusaram a vender. Assim, em setembro de 1999, a www. etoys.com moveu um processo contra a www.etoy.com.
O argumento era de que a www.etoy.com deveria desaparecer por haver um domínio similar, apesar do fato de ele ter sido registrado dois anos antes que a www.etoys. com. Uma corte da Califórnia sentenciou os operadores da www.etoy.com a pagarem uma multa de 10 mil dólares a cada dia que o website continuasse a operar com esse domínio.
Protesto online
Muitas pessoas da comunidade online ficaram ultrajadas pelo fato do dinheiro e dos negócios importarem mais do que os direitos na internet. A comunidade organizou (entre outros protestos) o que foi efetivamente um protesto digital. Eles lançaram um programa que, uma vez iniciado, fazia com que o computador acessasse repetidamente o site da www.etoys.com. Eles então encorajaram os que estavam a favor da www.etoy.com que baixassem o programa e o rodassem uma semana antes do Natal. Essencialmente, esse programa permitia que os usuários participassem de um “protesto virtual” não-violento, pois o ataque não danificava o site da www.etoys.com, ele simplesmente impedia as pessoas de acessá- lo enquanto continuasse o protesto. Se muitos manifestantes tentassem acessar a página, os clientes não poderiam acessar a página ao mesmo tempo e não poderiam fazer suas compras de Natal na www.etoys.com.
Com alguns dias de protesto virtual, as ações da www.etoys.com começaram a cair. A www.etoys.com apresentou então uma ordem judicial contra um dos sites organizadores do protesto, mas sem sucesso. Finalmente, em 25 de janeiro de 2000, a www.etoys.com cedeu todos os direitos à www.etoy.com, após suas ações caírem 70%.
Um grupo de ativistas organizou-se eletronicamente e protestou com sucesso na internet sem causar um dano permanente (apesar da queda das ações). É importante observar que, embora eles tivessem a habilidade técnica de causarem mais dano, escolheram não fazê-lo, mas confiar num senso de justiça maior e no amplo desejo de apoiar o “protesto virtual”.
Liberdade de expressão
O grande apoio a essa causa não foi propriamente devido à popularidade da www.etoy.com. Foi, sim, a reação da comunidade da internet à supressão da liberdade de expressão pela www.etoys. com. Foi também uma mensagem de indignação diante da idéia de um grande negócio dominando a cultura global.
Um elevado nível de motivação sociopolítica é uma característica comum nos protestos online e são questões parecidas que atraem a atenção dos ativistas online. Essas questões incluem o consenso quanto ao baixo nível de compensação pago às vítimas do desastre de Bhopal, o comércio de armas e a pena de morte.
O caso www.etoy.com não foi o primeiro exemplo desse tipo e certamente não será o último; as corporações e as organizações políticas agora começam a se conformar com o poder do ativismo popular pela internet e com um número cada vez maior de cyber-residentes.

Felix Brann é estudante de Ciências da Computação em Londres.